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terça-feira, 30 de junho de 2009
Contação de histórias
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Dica de leitura
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Dicas culturais
Teatro
Diversas peças em cartaz na cidade de São Paulo participam da Festa do Teatro, evento que distribui ingressos gratuitos. A programação completa e os locais para retirada dos convites estão disponíveis no sítio www.festadoteatro.com.br.
Shows
Uma toada para João e Maria, o amor segundo Chico Buarque
Espetáculo apresentado por William Guedes, Lilian de Lima, Rodrigo Mercadante e Aloísio Oliver. As canções de Chico são entremedas por citações de nomes como Oscar Wilde e Adélia Prado.
Quando: 30/06 (terça-feira) às 19h30. 90 min.
Onde: Centro Cultural Alumni - R. Brasiliense, 65 - Jardim Caravelas. Tel.: 5644-9733.
Dança
Núcleo Cinematográfico de Dança
Jam session de dança, onde Mariana Sucupira e Maristela Estrela recebem os coreógrafos Alex Ratton e Aguinaldo Bueno para uma improvisação que reflete sobre as imagens que os bailarinos criam enquanto dançam.
Quando: Sábado às 18h30. Até 27/07.
Onde: SESC Pinheiros - Pça. de eventos - R. Paes Leme, 195 - Pinheiros. Tel.: 3095-9400.
Concertos
Música no Museu
O Ensemble Brasileiro Bissambablazz é a atração da série nesta semana, com seu mix de bossa nova, música erudita e jazz. Formado por 15 músicos, o conjunto toca Villa-Lobos e Magno Bissoli, entre outros compositores.
Quando: Domingo às 11h. 60 min. Até dezembro.
Onde: Museu da Casa Brasileira - Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano. Tel.: 3032-3727.
Orquestra Jovem do Estado
Sob a regência de João Maurício Galindo, a orquestra recebe a solista Adriana Clis para interpretar peças de Mahler, Villa-Lobos, Guarnieri e Lalo.
Quando: Domingo às 11h. 60 min.
Onde: Teatro São Pedro - R. Barra Funda, 171 - Barra Funda. Tel.: 3667-0499.
Exposições
Fotografia em Revista
Com trabalhos fotográficos de Araquém Alcântara, Otto Stupakoff e German Lorca, reúne uma amostra das imagens mais emblemáticas já publicadas em revistas da editora Abril.
Quando: Terça-feira a sexta feira das 10h às 20h; Sábado e domingo das 13h às 17h. Até 12/07. Não recomendado para menores de 16 anos.
Onde: FAAP - R. Alagoas, 903 - Higienópolis. Tel.: 3662-7233.
Amilcar de Castro e Willys de Castro
Com a curadoria de Lorenzo Mammi, estão expostos 340 objetos, entre estudos de logotipos, revistas, maquetes e vestidos, além de pinturas e esculturas produzidos pelos dois artistas.
Quando: Terça-feira a sábado das 10h às 18h; Domingo das 12h às 17h. Até 02/08.
Onde: Instituto de Arte Contemporânea (IAC) - R. Maria Antônia, 258 - Vila Buarque. Tel.: 3255-2009.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Dica de leitura
terça-feira, 23 de junho de 2009
Não abrace táxi, junte com cambito
Coluna de Ignácio de Loyola Brandão publicada em O Estado de S. Paulo em 19/06/2009.
Se alguém pedir: por favor, pode me destentar este cheque, e se você souber que o sujeito é farinha de cruzeiro, destente. Se tiver dinheiro, tudo bem, é .tarefa que você pode realizar sem abraçar táxi. Vai ser como juntar com cambito. E se avistar um homem usando bosoroca não estranhe, ele é homem mesmo. Ao ouvir "cuida, menina", não se preocupe. Agora, saindo por aí, cuidado com as peremas. Grande e vasto é o Brasil, digo sempre, sem medo do clichê. Porque é mesmo.
Felizmente, viajar por causa da literatura tem me ajudado a conhecer o País e, principalmente, descobrir as múltiplas variações de nossa língua. Vou incorporando aos meus caderninhos os vocabulários locais, além de trazer dicionários regionais. Destentar é descontar. Abraçar táxi é trabalho difícil (diga tachi e não táxi), é sofrer. Bosoroca é uma bolsinha onde se carregam cartuchos. Cuida, menina significa se apresse, avie-se! Farinha de cruzeiro é gente boa, confiável, enquanto juntar com cambito é coisa fácil de fazer. Peremas são mulheres dadas, oferecidas, assanhadas e até mais do que isso.
Aos dicionários de gauchês e epernambucanês já acrescentei o baianês e o cearês. Agora tenho o acreano, do Gilberto Braga de Mello, delicioso. Gilberto, como todo acreano, firma pé. Apesar da reforma ortográfica, os acreanos, com E, se recusam a se tornar acrianos, com I. Que se mantenha o E, clamam, indignados. Ouçamos, minha gente, essas vozes distantes, elas não estão separadas do Brasil.
Eu tinha saído de minha palestra no auditório da Filmoteca que está acoplada à Biblioteca Estadual, uma preciosidade encravada no centro de Rio Branco, a capital. Um edifício moderno, funcional, com grandes janelas, muita luz, internet com acesso grátis, chão sofisticado com ladrilhos hidráulicos, originais, vindos do antigo prédio que havia no lugar. Uma das mais belas bibliotecas que vi no Brasil, opinião compartilhada por um especialista de gabarito, José Castilho Marques Neto, que comanda o Plano Nacional do Livro e Leitura e, encantado, não se cansou de fotografar tudo. Os acreanos (com E) estão dando uma lição ao Brasil em matéria de biblioteca.
A biblioteca fica de frente da praça onde aconteceu a primeira Bienal da Floresta do Livro e da Leitura, nome poético, para um evento ocorrido em 35 stands de livrarias e editoras, além do uso de auditórios por toda a cidade. A ideia da Bienal foi do jovem governador Binho Marques, que convidou Pedro Vicente Costa Sobrinho, um potiguar naturalizado acreano, e Helena Carloni, que dirige a bela (repito) biblioteca. Juntou-se a eles Daniel Zen, presidente da Fundação Cultural. E tudo aconteceu.
O homenageado foi uma figura singular e sempre bem-humorada, o contador de histórias e artista plástico Francisco Gregório Filho, cuja figura lembra um patriarca com sua barba branca e magreza de um asceta. Um homem que há meio século batalha pela cultura acreana, tendo sido várias vezes presidente da Fundação Cultural do Estado. Acreanos são Chico Mendes, Marina Silva, Armando Nogueira, João Donato, Glória Peres. Cerca de 40 escritores agitaram a semana, entre eles Luiz Ruffato, Marcus Acioly, Marcio de Souza, Fernando Monteiro, Luiz Galdino, Nelson Patriota, Jorge Tufic, Fabio Lucas, Homero Fonseca, Jomard Muniz de Britto, Alexei Bueno, Gilberto Mendonça Telles. Tudo bancado pelo governo. Clodomir Monteiro, presidente da Academia Acreana de Letras, nomeou a Fabio Lucas e a mim membros correspondentes da AAL. Somos de lá e somos de cá. Academias se abrem umas as outras.
"Olhe para cima, verá isso apenas aqui", dizia Val Fernandes, fotógrafa que dia e noite, sem parar, registrou cada mo mento, cada pessoa, cada gesto na Bienal. Às margens do Rio Acre, um céu turquesa, de filmes orientais, numa cor que nenhum impressionista conseguiria produzir, estendia-se avassalador sobre nós, enquanto cervejas geladas e empadas enormes chegavam à mesa deste bar do Mercado Velho, construído em 1929, e recém-restaurado. Para um lado, as águas seguem em direção ao Rio Purus, que penetra no Peru. Pelo outro, vão em direção à Bolívia, marcando fronteira em longa extensão. O poeta Naylor George, apaixonado pela sua cidade, conhecedor de cada canto, cada prédio, cada rua, cicerone dedicado, me diz que daqui é mais fácil chegar a Machu Picchu que a São Paulo. Aqui estamos mais próximos dos incas e maias, se quisermos nos exceder na imaginação.
No rio, lá embaixo, catraias navegavam de uma margem à outra. Custa 50 centavos a travessia. Foi lembrado o tempo em que havia dois cinemas na cidade, um no Primeiro, outro no Segundo distrito. Um dos ricos, outro dos pobres. Em Rio Branco pode-se dizer que, como em Paris, há rive gauche e rive droite. O filme era o mesmo nos dois cinemas, as sessões começavam com diferença de horários. Assim, terminado o primeiro rolo em um, o catraieiro Goiaba, figura popular, agarrava a lata e corria, atravessava o rio, no braço, a remo, entregava no cinema. A sessão inteira era ir e vir. Dias de enchente, águas revoltas, sofria o pobre Goiaba. Dizem que ele nunca trocou um rolo.
Depois de visitar o mercado de verduras e frutas (que nada tem a ver com o mercado antigo, tombado), onde se pode comprar a banana comprida (cada uma tem entre 30 e 40 centímetros), a farinha de mandioca amarela, a pimenta ou castanhas do Pará preparadas artesanalmente, saborosas, atravesse para o Segundo Distrito e percorra as casas e lojas restauradas que pertenceram aos sírios libaneses, primeiros comerciantes na fundação da cidade. Caminhe pelo calçadão à beira rio cheio de bancas de flores amazônicas, entre elas a uirapuru e a caatinga de mulata e de mangueiras centenárias tombadas pelo Patrimônio.
Aqui, nos idos 900, ancoravam os batelões e as chatas que traziam mercadorias da Europa para os ricos (as mulheres usavam vestidos com alças de ouro), que frequentavam o fechadíssimo Tentamen, clube da elite; restaurado em todo o seu esplendor, hoje é alugado para festas e eventos. Ainda existem exemplares gigantes do apui, árvore cuja seiva os índios usavam para colar ossos fraturados. Vá até a gameleira imensa onde a cidade se iniciou. Diante do rio, o bar do Grassil Roque com um caldinho de feijão fervente de explodir a língua. Ao lado, na Varanda do Porto, do Telmo, bebe-se cerveja em mesas quase lançadas ao espaço sobre o Rio Acre.
Em frente, uma das dezenas de Casas de Leitura (com centenas de poesias pregadas nas portas e paredes) que a cidade possui, que acolhe principalmente crianças. Além dessas casas, pelos parques espalham-se os quiosques com bibliotecas que o povo utiliza a granel nos fins de semanas, feriados, fins de tarde. Admirado com a noite fresca? São os ventos que sopram da Cordilheira dos Andes, na crendice popular.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Dica de leitura
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Biblioteca e cidadania
Já houve tempos em que a biblioteca exerceu a função de espaço para constituição de cidadania. Lá os jovens se encontravam, trocavam ideias e se informavam, na condição mais igualitária possível. Livro, revista, jornal, espaço, serviço da bibliotecária, mesa para ler e escrever e saguão para conversar. Tudo gratuito.
Frequentar uma biblioteca, apesar de todas as vantagens descritas acima, parece que está caindo em desuso.
Para substituir esse saudável hábito, as livrarias estão tomando ares de biblioteca. As modernas têm até poltrona e sofá, onde se pode consultar ou ler um pouco, além de barzinho para tomar café com bolinho. Tudo tão parecido com as bibliotecas de antigamente!
Sei que a internet preenche uma parte dessas funções, mas nem todas. Falta o calor do olhar e do som das vozes. A tendência dessas novas livrarias confirma o prazer de manusear livros, de ler trechos sem compromisso, mas com conforto, e de trocar ideias ao vivo.
Qual será o problema das bibliotecas que são inauguradas em série pelos governos, mas parecem não desabrochar? Será que funcionam de forma insatisfatória porque são pouco frequentadas ou são pouco frequentadas porque funcionam de forma insatisfatória? Não vou resolver esse dilema.
Certas funções que elas exerciam continuam sendo importantes. Sua ausência representa falta de espaço público protegido para que possa haver socialização em torno de informações e de ideias.
Era nos saguões e no entorno das bibliotecas que se falava de música, cinema e teatro -difundindo posições e opiniões.
Conversar em volta da estátua do saguão da Biblioteca Municipal de São Paulo era fazer parte de uma geração, de uma turma: era uma identidade. Ali se folheavam revistas, liam-se livros clássicos e modernos e faziam-se anotações para os livros que se sonhava escrever.
Quero frisar que esse jeito tão democrático de encontro possibilitou a várias gerações de jovens oriundos dos quatro pontos da cidade o acesso à cultura e à cidadania. Só custava a condução para chegar até lá.
Os entornos de biblioteca que conheci poderiam hoje se chamar de shopping center de ideias e de bons hábitos culturais. Grande parte dos professores da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), da USP, até hoje se reconhece como integrante da "geração biblioteca".
Nas últimas décadas, comprar livros tornou-se mais comum do que era antigamente. Será que a biblioteca foi ficando com cara de "coisa de pobre"?
E onde fica o novo saguão das bibliotecas? Será que as livrarias como a Cultura, a da Vila ou a Martins Fontes estão conseguindo ocupar esse espaço?
Na Antiguidade, existia a praça ou o mercado, onde se trocavam ideias e informações. Onde é a nossa praça? A primeira resposta que aparece é que está na internet. Serão coisas equivalentes? Vai ver são...
A reflexão sobre a diferença entre internet e praça de encontro fica para outra coluna.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
O livro multimídia
Nunca na história deste planeta a arte e o entretenimento sofreram tão dramáticas transformações. E, desta vez, movidas menos por correntes de pensamento, movimentos sociais ou tendências de comportamento, do que pela tecnologia. A internet e o mundo digital escancararam liberdades e possibilidades que mesmo as utopias artísticas mais delirantes jamais ousaram sonhar.
Enquanto isso, na boa e velha literatura, esses efeitos foram mínimos. Graças a um design original perfeito, o livro de papel se tornou um dos objetos mais simples e úteis da civilização: um insuperável hardware multiuso. Ao contrário das artes visuais e sonoras, onde os novos formatos e tecnologias se sucedem, vertiginosos, no mundo da palavra escrita só agora as primeiras telas digitais de leitura começam a conquistar leitores, lentamente, como se vira uma página. O cheiro do papel, a textura, a "amassabilidade" do livro, a vibração colorida da capa resistem nos sentidos do leitor.
Mas nos textos, além de hoje serem chamados de conteúdo, quase nada mudou na era digital. A linguagem pouco se modificou, apesar da enganação de se atribuir a textos coloquiais publicados em blogs, e só por isso, uma "modernidade automática". Embora pareçam remixes de velhos estilos, beat generation, nouveau roman, new journalism e poetas marginais.
Desses novos formatos, o audiolivro é o que parece ter mais futuro. No conforto do i-pod, no laptop, no tocador de CD de casa ou do carro, no walkman, o autor ou um artista famoso lê a história para você, pela metade do preço do livro de papel. Ou por um terço, se você fizer o download pago.
Com essas novas possibilidades de expressão da mídia digital, a linguagem também pode evoluir muito. Agora é possível escrever uma história não mais para ser lida, mas para ser ouvida, com pausas, entonações, emoções, intenções, sotaques. Melhor ainda, pode-se usar vários atores — como numa leitura teatral — para interpretar diversos personagens. E ainda acrescentar som ambiente, ruídos, músicas, climas sonoros, fazendo do "livro multimídia"... êpa! uma novela de rádio dos anos 50.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Dica de leitura
quarta-feira, 10 de junho de 2009
A leitura retratada na arte
Título: Mulher lendo com paisagem
Autor: Corot
Data: 1869
Título: Mulher lendo ou A Ledora
Autor: Fernando Botero
Título: Mulher lendo
Autor: Karl Schmidt
Data: 1950
Título: Mulher lendo
Autor: Pablo Picasso
Data: 1935
Título: A Leitura
Autor: Renoir
Data: 1889
terça-feira, 9 de junho de 2009
Kit pedagógico para combater a violência contra crianças
Queremos respeito - o “Guia para crianças, adolescentes e quem lida com eles” foi elaborado de forma a chamar a atenção de seu público-alvo para os direitos fundamentais que a legislação lhes assegura. Com linguagem acessível e desenhos que despertam a identificação nas crianças, temas árduos são apresentados de forma lúdica, permitindo a elas o entendimento sobre os limites do corpo, sobre como se proteger e dizer não àquilo que pode machucá-la; sobre como entender quando um limite é ultrapassado e como pedir ajuda, entre outros.
Criar respeitando - “Guia para pais e responsáveis” oferece orientação às pessoas que têm filhos ou cuidam de crianças e adolescentes. Neste volume, o leitor aprende as maneiras mais adequadas de investigar se algo de errado está acontecendo. Por meio da leitura, os pais aprendem a identificar sinais que indicam que seus filhos estão sofrendo violência física, psicológica ou sexual. Este volume apresenta, ainda, dicas de como agir se uma criança ou jovem revela ter passado por situações de abuso ou exploração sexual.
Cuidar respeitando - “Guia para os profissionais que lidam com crianças e adolescentes” ensina o cuidador a identificar sinais de coação e intervir para poder protegê-lo da violência que, em muitos casos, ocorre dentro ou no entorno da família. São apresentadas as formas mais adequadas e eficazes de informar os órgãos competentes e como se deve proceder após a notificação, intervindo por meio de um conjunto de ações planejadas que se complementam nos âmbitos educativo, social, psicológico, médico e judicial.
O kit está disponível para download gratuito nos sites da Fundação Orsa, www.grupoorsa.com.br, e dos parceiros Seads, www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br e ABMP, www.abmp.org.br.
Matéria pulicada em www.rits.org
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Dicas culturais
Cinema
Debaixo das pontes
Helmut Kaütner (Alemanha, 1945). Com: Carl Raddatz, Gustav Knuth e Hannelore Schroth. Dois amigos empreendem uma viagem de barco pelos rios da Alemanha, até que conhecem uma garota, por quem ambos de apaixonam. Não recomendado para menores de 12 anos.
Quando: 10/06 (quarta-feira) - 17h
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil - Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - Tel.: 3113-3651.
Teatro
Orlando Furioso
Texto: Ludovico Ariosto. Direção: Grupo Sobrevento. 100 min. Não recomendado para menores de 12 anos.
Especializado em teatro de animação, o grupo utiliza 19 bonecos para adaptar o poema homônimo, que narra uma série de episódios populares da Idade Média e do início do Renascimento.
Quando:Sexta-feira e sábado às 20h; domingo às 19h - Até 05/07.
Onde: Espaço Sobrevento - R. Cel. Albino Bairão, 42 - Belenzinho. Tel.: 3399-3589.
Bailado
Texto: Flávio de Carvalho. Direção: Roberto Lage. Com: André Grecco, Bruna Capozzoli, Bruno Gonçalves e outros. 60 min. Não recomendado para menores de 14 anos.
O grupo parte da peça "Bailado do Deus Morto" de de alguns textos teóricos do artista. Sem diálogos, a montagem também explora suas pinturas e as suas reflexões sobre o homem modeno.
Quando: Quinta-feira a sábado às 20h30; domingo às 19h30. Até 26/07. Retirar ingresso na data da apresentação.
Onde: Centro Cultural Fiesp - mezanino - Av. Paulista, 1.313 - Bela Vista. Tel.: 3146-7405.
O Colecionador de Crepúsculos
Dramaturgia e direção: Vladimir Capella. Com: Selma Egrei, Luiz Damasceno e outros. 90 min. Não recomendado para menores de 10 anos.
Baseado nos contos de Luís da Câmara Cascudo, a peça voltada ao público jovem revela lendas e histórias recolhidas pelo floclorista.
Quando: Sábado e domingo às 16h. Até 05/07. Retirar ingresso na data da apresentação.
Onde: Centro Cultural Fiesp - mezanino - Av. Paulista, 1.313 - Bela Vista. Tel.: 3146-7405.
Dança
O Feminino/ Masculino na Dança
Coreografias apresentadas anteriormente serão remontadas: "Lilith", "Irregularidades (Estudos III)" e "Pressa".
Quando: Quinta-feira às 21h. Até 21/06. Retirar ingresso com 2 horas de antecedência. Não recomendado para menores de 12 anos.
Onde: Centro Cultural São Paulo - sala Paulo Emílio Salles Gomes - R. Vergueiro, 1.000 - Liberdade. Tel.: 3397-4002.
Concertos
Música em cena
O duo composto pela flautista norte-americana Sarah Hornsby e pela pianista paulistana Ayumi Shigeta apresentará repertório específico para essa formação.
Quando: Domingo às 12h. 60 min. Até dezembro. Retirar ingresso no dia da aprresentação a partir das 11h.
Onde: Centro Cultural Fiesp - Teatro Sesi São Paulo - Av. Paulista, 1313 - Bela Vista. Tel.: 3146-7405.
Exposições
Fotografia em Revista
Com trabalhos fotográficos de Araquém Alcântara, Otto Stupakoff e German Lorca, reúne uma amostra das imagens mais emblemáticas já publicadas em revistas da editora Abril.
Quando: Terça-feira a sexta feira das 10h às 20h; Sábado e domingo das 13h às 17h. Até 12/07. Não recomendado para menores de 16 anos.
Onde: FAAP - R. Alagoas, 903 - Higienópolis. Tel.: 3662-7233.
Era uma vez... Arte conta histórias do mundo
Reúne 100 trabalhos de artistas contemporâneos, como Beatriz Milhazes e Luiz Hermano, que remetem ao universo de 4 célebres autores de contos de fadas: Charles Perrault, Hans Christian Andersen e os irmãos Grimm.
Quando: Terça-feira a domingo das 10h às 20h. Até 21/6.
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil - R. Álvares Penteado, 112 - Centro. Tel.: 3113-3651.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Antídoto
O lançamento dos documentários Ferréz - Literatura e Resistência (sobre a trajetória deste escritor do Capão Redondo, na capital paulista) e Selva de Pedra - A Fortaleza Noiada (sobre o consumo de crack na capital do Ceará) abrem as atividades do Antídoto, nos dias 4 e 5 de junho.
Na sequência, o grupo de teatro do instituto Pombas Urbanas, de Cidade Tiradentes (bairro do extremo leste de São Paulo), encena as peças Histórias para Serem Contadas e Os Tronconenses.
Na segunda semana de junho, o palco é tomado pela música com shows da banda AfroReggae e seus convidados: Leandro Sapucahy, Mauricio Tizumba, Jards Macalé, Arnaldo Antunes e o moçambicano Stewart Sukuma. Os quatro dias de shows têm transmissão ao vivo pela internet.
O teatro volta a entrar em cena na terceira semana da programação com um diálogo entre a África e o sertão. Será apresentado o monólogo Mercadorias & Futuro, do músico e escritor pernambucano Lirinha, e a peça A Mulher Asfalto, com a moçambicana Lucrécia Paco. Os espetáculos são precedidos pela leitura do manifesto África e Sertão, da poetisa pernambucana Micheliny Verunschk.
O seminário internacional acontece entre 24 e 26 de junho e também tem transmissão ao vivo. Os debates reúnem jornalistas, escritores, artistas e líderes sociais e religiosos de diferentes países para trocar experiências de como a cultura pode servir como um antídoto à violência.
O último final de semana de junho conta com a presença de artistas e educadores da comunidade de Paraisópolis (bairro da periferia de São Paulo), que compartilham a experiência da criação da Escola do Povo e apresentam uma parte de sua produção musical.
Mais informações: www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2841&cd_materia=986